Hoje temos muitos modos de registrar o que queremos em vídeo, munidos de celulares, mp´s e câmeras digitais temos um vasto leque de ferramentas que possamos usar para capturar uma imagem em movimento.
Ainda assim existe a excitação da imagem bem trabalhada; Há aqueles que com uma câmera de baixíssima qualidade consiga fazer um bom trabalho.
A procura de uma boa imagem deve ser levada em consideração mesmo pelo mais amador dos videoastas.
Canso de ouvir pessoas reclamando da qualidade técnica das produções independentes, mas nesses momentos me pergunto.
-Onde estão nossas gruas? E a película onde foi parar?
Nós não nos escondemos por trás de muito dinheiro ou de apoio e verba do governo para tentar retirar nossos projetos do papel. Normalmente nós somos aqueles que se perguntam o porquê de nosso projeto não ser contemplado com ‘tal’ edital, e ainda assim trabalhamos o mês inteiro numa loja de shopping para no fim do mês dividir o ócio entre a arte e o consumo social.
O cineasta é aquele que pensa no filme como um modo de atingir pessoas com sua historia, Já o videoasta é aquele que quer atingir o mundo e que normalmente sequer consegue sair de seu bairro.
O cineasta queima uma película com a vontade de seu trabalho, o videoasta grava na mini dv com o suor da arte correndo por seu rosto e quando inundado de prazer grita ‘gravando’ onde é arrebatado para o nirvana, que o faz sentir-se cineasta.
O videoasta é o desejo de ser do cineasta, e vice e versa.
Nós videoastas temos o prazer de exibir nossos vídeos aos nossos pais que mesmo não entendendo a estória que contamos no filme, riem-se por reconhecer sua garrafa térmica sendo usada como objeto de cena em algum momento.
O cineasta está se tornando um ser extinto; pouca é a arte hoje no cinema que se tornou uma grande maquina de fazer níqueis (talvez por isso o videoasta queira ser cineasta), mas muitos são os artistas que com seus vídeos fazem sucesso na estante de suas casas.
Alan F P
Ainda assim existe a excitação da imagem bem trabalhada; Há aqueles que com uma câmera de baixíssima qualidade consiga fazer um bom trabalho.
A procura de uma boa imagem deve ser levada em consideração mesmo pelo mais amador dos videoastas.
Canso de ouvir pessoas reclamando da qualidade técnica das produções independentes, mas nesses momentos me pergunto.
-Onde estão nossas gruas? E a película onde foi parar?
Nós não nos escondemos por trás de muito dinheiro ou de apoio e verba do governo para tentar retirar nossos projetos do papel. Normalmente nós somos aqueles que se perguntam o porquê de nosso projeto não ser contemplado com ‘tal’ edital, e ainda assim trabalhamos o mês inteiro numa loja de shopping para no fim do mês dividir o ócio entre a arte e o consumo social.
O cineasta é aquele que pensa no filme como um modo de atingir pessoas com sua historia, Já o videoasta é aquele que quer atingir o mundo e que normalmente sequer consegue sair de seu bairro.
O cineasta queima uma película com a vontade de seu trabalho, o videoasta grava na mini dv com o suor da arte correndo por seu rosto e quando inundado de prazer grita ‘gravando’ onde é arrebatado para o nirvana, que o faz sentir-se cineasta.
O videoasta é o desejo de ser do cineasta, e vice e versa.
Nós videoastas temos o prazer de exibir nossos vídeos aos nossos pais que mesmo não entendendo a estória que contamos no filme, riem-se por reconhecer sua garrafa térmica sendo usada como objeto de cena em algum momento.
O cineasta está se tornando um ser extinto; pouca é a arte hoje no cinema que se tornou uma grande maquina de fazer níqueis (talvez por isso o videoasta queira ser cineasta), mas muitos são os artistas que com seus vídeos fazem sucesso na estante de suas casas.
Alan F P
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