terça-feira, 25 de maio de 2010

Caesar`s triumph!

Olá!
Confesso a negligência em simplesmente ter sumido deste blog.
Mas como certa vez Caius Julius Cesar entrou em Roma triunfante, retorno a minha origem e agora com a perspectiva de uma nova possibilidade no diálogo sobre o cinema no Brasil.
Estou respirando a realidade do cinema brasileiro sendo ensinado em uma universidade pública, e é com pesar que vos alerto que a maioria de nossos futuros 'Meireles' sequer sabem o que fazer com tudo o que aprendem aqui!
Entristece-me saber que as formações academicas na area de cinema estão voltando-se cada vez mais na criação de profissionais inseguros e imaturos.
Perdoe-me você que ler este artigo e achar-me muito duro em relação ao que afirmo aqui.
(Mas como diria qualquer outro profissional em fase acadêmica superior a minha ou até mesmo um veterano, simplesmente desconsidere o que digo.)
O problema não está no que a universidade ensina; o problema esta em como o universitario absorve estas informações. Ele a digere de forma irregular, engasga-se e vomita tudo de volta com soberbia e arrogância.
Vivencio hoje o surgimento de profissonais que de tão inseguros cometem o erro de dizer o perfil de quem deveria fazer cinema neste pais.
Vivencio também o surgimento de profissonais do audiovisual que em verdade tem medo de dar o rosto a tapa apenas por acreditar que é impossivel se fazer cinema neste pais.
Contraditório não?
Se estes mesmos não acreditam que qualquer um possa vir a fazer um filme, então por que eles que são tão bem preparados para o mercado tem medo de se aventurar? Tem medo de criar o seu próprio filme.
Resumindo só quis dar uma prévia do que começarei a discultir de aqui para a frente neste blog.
Vamos falar um pouco sobre a vida acadêmica de quem faz cinema, e é claro analizar-mos e ver juntos por quê não a alguns filmes...
Agradeço desde já a sua atenção.
Até breve.

Alan F. P. 05/2010

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

2° Manifesto ao vídeoasta

Hoje temos muitos modos de registrar o que queremos em vídeo, munidos de celulares, mp´s e câmeras digitais temos um vasto leque de ferramentas que possamos usar para capturar uma imagem em movimento.
Ainda assim existe a excitação da imagem bem trabalhada; Há aqueles que com uma câmera de baixíssima qualidade consiga fazer um bom trabalho.
A procura de uma boa imagem deve ser levada em consideração mesmo pelo mais amador dos videoastas.
Canso de ouvir pessoas reclamando da qualidade técnica das produções independentes, mas nesses momentos me pergunto.
-Onde estão nossas gruas? E a película onde foi parar?
Nós não nos escondemos por trás de muito dinheiro ou de apoio e verba do governo para tentar retirar nossos projetos do papel. Normalmente nós somos aqueles que se perguntam o porquê de nosso projeto não ser contemplado com ‘tal’ edital, e ainda assim trabalhamos o mês inteiro numa loja de shopping para no fim do mês dividir o ócio entre a arte e o consumo social.
O cineasta é aquele que pensa no filme como um modo de atingir pessoas com sua historia, Já o videoasta é aquele que quer atingir o mundo e que normalmente sequer consegue sair de seu bairro.
O cineasta queima uma película com a vontade de seu trabalho, o videoasta grava na mini dv com o suor da arte correndo por seu rosto e quando inundado de prazer grita ‘gravando’ onde é arrebatado para o nirvana, que o faz sentir-se cineasta.
O videoasta é o desejo de ser do cineasta, e vice e versa.
Nós videoastas temos o prazer de exibir nossos vídeos aos nossos pais que mesmo não entendendo a estória que contamos no filme, riem-se por reconhecer sua garrafa térmica sendo usada como objeto de cena em algum momento.
O cineasta está se tornando um ser extinto; pouca é a arte hoje no cinema que se tornou uma grande maquina de fazer níqueis (talvez por isso o videoasta queira ser cineasta), mas muitos são os artistas que com seus vídeos fazem sucesso na estante de suas casas.

Alan F P

terça-feira, 5 de maio de 2009

A PRIMEIRA VEZ...

-E o cinema como ele é?
Não passa de uma sala fecheda com a tela maior que a casa onde moro; com som em volume médio que mais parece musiquinha de ninar perto de uma balada.
As salas são tão surreais que a primeira vez em que pisei num cinema tinha eu 15 anos de idade.
Acredito que talvez se pergunte o por quê de tanto tempo até entrar numa sala. Dentre tantas coisas eu acredito que não dava a real importância ao grande evento social chamado cinema.
(-Isto sem contarmos a falta de verba...)
Hoje quatro anos após minha primeira vez num cinema já vejo muitas mudanças a primeira é que me importo em estar lá, gosto de respirar o filme naquela tela maior que minha casa...
Talvez ainda você caro leitor pergunte o que tudo isto tem de importante para você.
E eu digo: -Absolutamente nada!
Mas ao pisar pela primeira vez naquele lugar eu soube que era aquilo que eu ia fazer um dia.
Entao para incurtar esta e sem mais rodeios; -Sejam bem vindos à CINESTRAÇOS!!!
F. P. Alan
06.05.2009